Ultimato

Título Original: The Bourne Ultimatum

Realizador: Paul Greengrass

Origem: EUA

Ano: 2007

Ultimato é o último filme (será?) sobre a saga de Jason Bourne, esclarecendo uma série de dúvidas e desvendando a história por trás desta enigmática personagem, que desde o primeiro filme luta interiormente com os fantasmas do seu passado, e com qual será a sua real identidade.

Sendo o terceiro filme, admito que as minhas expectativas eram baixas, e mesmo tendo lido criticas aquando da estreia nos cinemas muito favoráveis, encarei o filme um pouco de “pé atrás”, ainda para mais por não ser dos estilos de filme de que mais gosto.

Posso apenas dizer que tenho que dar a “mão à palmatória” à crítica, e desta vez aplaudo de pé este fantástico filme. Nas cerca de duas horas que dura este Ultimato, quase não pestanejei, e o enredo deixa-nos colados ao ecrã sempre à espera do desenrolar.

A realização de Paul Greengrass é irrepreensível, utilizando uma técnica de câmara “nervosa” ao filmar já experimentada no seu anterior filme “United 93” que beneficia o filme e ainda adensa mais o jogo de perseguição entre Bourne e a CIA que mais parece uma caça “gato e rato”. Esta caça é realmente interessante pois ora num momento a acção se passa em Turim, como depois em Londres, já a seguir em Marrocos, etc…

No final do filme a sensação é de que ao longo de duas horas não parámos, e fica a certeza de termos visto um dos melhores filmes de acção dos últimos temos, filme este que combina bem a acção com alguns momentos de intensa carga dramática, pois este desvendar do passado de Bourne nem sempre será fácil para ele.

Um filme sem dúvida a ver e quem sabe rever (para quem viu no grande ecrã por exemplo) ao qual sem problemas de consciência dou um 17.